18/10/2013

Oficina-Estudantes


Democratizar é Garantir o Direito à Universidade

10/10/2013

catraca-universidade

    Democracia é uma pauta viva nos debates da comunidade acadêmica. Lutar pelo direito de contribuir nas decisões dentro da UFRGS representa a vontade de ajudar a construir uma universidade plural e que respeite as diferenças. Poder opinar e ajudar nas decisões é diretamente proporcional ao direito que temos à universidade, mas não é somente por votos que se sustenta uma democracia. Casas de Estudantes democratizam a questão da moradia estudantil. Restaurantes Universitários democratizam a alimentação. As bibliotecas democratizam os livros. As aulas democratizam o saber. A universidade tem a potencialidade de democratizar em todos os seus espaços. Todo serviço e espaço dentro dela deve ser acessível e garantir o direito à universidade.

    Quando, então, começamos a achar natural pagar (e cobrar) para participar de uma atividade oferecida para os alunos de uma universidade federal, e que deveria ser gratuita?

    Em diversos cursos dentro da UFRGS, existe hoje uma cobrança de ingresso ou de certificado de participação, como é o caso de algumas Semanas Acadêmicas. Se alguns estudantes não tem como pagar por uma Semana Acadêmica, ou por um curso de extensão, realizado dentro da universidade, não estaríamos segregando uma parte dos nossos colegas? O comércio de conhecimento em uma Universidade Pública não fere o direito que todos devem ter à universidade?

    Denunciamos e nos colocamos contrários a essa prática pois acreditamos que as Semanas Acadêmicas devem ser abertas e gratuitas pois fazem parte da formação do estudante. Não podemos considerar natural a comercialização de conhecimentos e a cobrança por qualquer atividade acadêmica. A UFRGS é uma universidade pública e deve promover o acesso ao conhecimento para que todos tenham direito à Universidade.

PELA CONSTRUÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE
PÚBLICA, GRATUITA E POPULAR!

GTUP


“O que é/O que são Extensão?”

06/06/2013

A idéia é debater a função da Extensão dentro do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, bem como questionar e caracterizar as diferentes iniciativas de Extensão que existem hoje na UFRGS.


Reunião do GTUP esse sábado às 19h na CEU!

26/04/2013

Reunião do GTUP esse sábado às 19h no 3º CEU! Se estiver ocupado subiremos para outro andar da casa do estudante, mas deixaremos um cartaz avisando. Não deixe de aparecer!
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Reunião do GTUP esse sábado às 18h no DAECA!

19/04/2013

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O que é universidade?

18/04/2013

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No dia 10/04 (quarta-feira) o GTUP organizou um debate que trazia a pergunta: “O que é universidade?”. A discussão contou com a participação dos professores Jorge Araújo (Economia), Jorge Quilfeldt (Biociências) e do acadêmico Ricardo Ferreira da Silva (GTUP), que trouxeram um histórico da instituição universitária, as influências que sofreu ao longo de sua existência e as características que marcaram sua construção no Brasil. Com uma visão crítica desse processo, instigaram reflexões importantes sobre os caminhos possíveis na construção de uma universidade diferente, socialmente referenciada e ligada com as lutas populares do seu tempo.

Agradecemos a presença de todos e convidamos para a próxima reunião do GTUP, a realizar-se no próximo sábado (20/04) às 18h no DAECA (Diretório Acadêmico de Economia, Contábeis e Atuariais), que fica no térreo da Faculdade de Economia (Campus Centro). Lá discutiremos, entre outras coisas, como dar conseqüência prática as discussões que realizamos no debate da semana passada. Participe!

Veja mais fotos do debate…

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Reunião de balanço e perspectivas do GTUP

23/11/2012

Neste ano de 2012 o GTUP – Grupo de Trabalho Universidade Popular – completou 3 anos de muito acúmulo e muita luta, dentro e fora da Universidade, se inserindo em pautas específicas como Parque Tecnológico, Paridade, Ações Afirmativas, a Autonomia da CEU, e em pautas e ações mais gerais como o Comando de Greve da UFRGS, a construção do EIV – Estágio Interdisciplinar de Vivências – e do SENUP – Seminário Nacional de Universidade Popular – entre outras.

Entendemos que este é o momento de fazer um resgate do que foi proposto no momento da criação do GTUP, avaliarmos seus objetivos, sua forma de atuação e de diálogo com outros movimentos, e perspectivar novas ações e pautas para o próximo período.

Desta forma convidamos para:

Reunião de balanço e perspectivas do GTUP

Dia 24/11 (sábado) às 15h com previsão de término da reunião às 19h.

Local: 8º andar do IA. Rua Senhor dos Passos, 248.


Tio Alex Explica: A Resolução 19

30/09/2012

Extra! Extra! A Resolução nº 19/2011 do CEPE chegou, e ninguém se lembrou de avisar você.

“Mas o que é afinal a Resolução nº 19/2011 da CEPE?”

É uma norma administrativa interna da UFRGS assinada pelo Reitor em 4 de maio de 2011 e que entrou em vigor a partir do segundo semestre de 2012.

“E para que ela serve?”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Tio Alex explica:

Olá amiguinhos! Deixem o Tio Alex explicar: a Resolução 19 determina condições para a limitação na matrícula dos alunos. Ou seja, aquele aluno que for reprovado em duas ou mais atividades será impedido, no semestre seguinte, de se matricular livremente nas cadeiras disponíveis.

“Mas Tio Alex, como exatamente isso funcionará?”

Através de alguns índices que levarão em conta suas aprovações e reprovações em cadeiras. Mas sendo mais direto, caso tu tires dois graus “FF” em um mesmo semestre, tu entrarás no “regime de observação de desempenho”. Será estabelecido  um  número máximo de cadeiras em que poderá cursar. Caso o aluno, durante o regime de observação, mais uma vez seja reprovado em duas cadeiras, conforme seus índices, ele poderá ser desligado por insuficiência de desempenho.

“Tio Alex, significa que alunos aprovados no concurso vestibular podem perder sua vaga na Universidade através de uma resolução administrativa?”

Exatamente, mas com objetivo melhorar o desempenho dos alunos e promover uma matrícula responsável.

“Tio Alex, para promover uma matrícula responsável, não seria melhor criar ações educativas de conscientização ao invés de sanções em que os alunos nem sabem o motivo pelo qual estão sendo punidos?”

A cada COMGRAD foi facultada a criação de ações de acompanhamento para alunos que caírem no regime de observação de desempenho. E, no momento em que o aluno entrar no regime, ele será plenamente esclarecido através de uma mensagem de alerta impessoal enviada pelo Portal do Aluno.

“Tio Alex, a COMGRAD do meu curso não criou nenhuma medida de acompanhamento. Além disso, eu entrei no regime de observação e só fiquei sabendo disto agora. Durante a matrícula para o segundo semestre de 2012, eu não consegui me inscrever em todas as cadeiras que pretendia e não sabia o motivo.”

SURPRESA! Ninguém foi avisado neste semestre! É assim que eu faço para que tu aprendas a se matricular de maneira responsável.

 

“Tio Alex, e aqueles alunos que acabam desistindo de cadeiras por dificuldades de horários, transporte ou econômicas? E os alunos que precisam fazer cadeiras com altos índices de reprovação, como as de Cálculos? Existe algum órgão para julgar as exceções?”

Como esta é uma gestão democrática, todos são tratados de maneira igual pelas normas internas unilaterais e de pouca divulgação criadas com o objetivo de limitar o direito ao acesso ao ensino público de pessoas já aprovadas pelo exame vestibular. Dessa forma, não foram previstas exceções.

 

“Por que eu não fui avisado de tudo isso quando a Resolução Nº 19 foi criada em maio de 2011?”

Como assim não foste avisado? Ela ficou o tempo todo disponível em um link não divulgado na página virtual da Universidade!

http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_19_-_2011.pdf


Moção de solidariedade ao Quilombo do Rio dos Macacos em Simões Filho – Bahia, como símbolo da resistência Quilombola e Contra a ADI 3239 do DEM E PEC 215 .

31/07/2012

Os Quilombolas e os ativistas sociais do Estado do Rio Grande do Sul articulados e construindo uma pauta unificada de lutas em defesa dos Direitos Humanos em especial a garantia dos Territórios Quilombolas, ampliação das Políticas Afirmativas na UFRGS fazem um chamado público à sociedade em Defesa da Comunidade Quilombola do Rio dos Macacos , na iminência de ser despejada no dia 01 de agosto próximo , como ápice das ações truculentas da Marinha Brasileira contra a referida Comunidade.

 

Exigimos que se interrompam imediatamente as hostilidades contra a comunidade quilombola do Rio dos Macacos feitas pela Marinha brasileira e governo brasileiro e que sejam garantidos seus direitos como previsto nos artigos 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da constituição federal de 1988 bem como nos artigos215 e 216 da mesma e da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

Exigimos que seja garantida a sua reprodução física, cultura, social e econômica com reconstrução das casas, das casas de farinha, hortas, pomares, etc. Exigimos a reconstrução dos terreiros de religião destruídos pela Marinha Brasileira, com medidas emergenciais com conteúdo reparatório pelos crimes de lesa humanidade cometidos contra a comunidade quilombola e a garantia de permanência dos quilombolas no Rio dos Macacos, em seu território ancestral.

 

Por último, exigimos que Governo Dilma aplique o Decreto 4887/2003, marco legal fundamental para a regularização e titulação dos territórios quilombolas, ameaçados tanto pelo não cumprimento pelo governo federal, como pela ADI 3239 do DEM que, se acatada pelo STF, acaba por arrasar as comunidades quilombolas. Exigimos que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue improcedente a ADI do DEM como forma de se avançar, efetivamente, na titulação dos territórios quilombolas.

 

Todos na Vigília dia 31/07 , no Largo Zumbi dos Palmares, a partir das 19h, traga sua barraca em defesa do Quilombo do Rio dos Macacos e dos Territórios Quilombolas e ampliação das Políticas Afirmativas.

 

  • Fora a Marinha do Quilombo do Rio dos Macacos!
  • Reparação ao povo negro e quilombolas!
  • Titulação dos territórios quilombolas!
  • Desvinculação das Cotas Raciais das Cotas Sociais e ampliação da primeira com garantia de Permanência na UFRGS

 

FRENTE NACIONAL EM DEFESA DOS TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS

FÓRUM DE AÇÕES AFIRMATIVAS

 


MOCÃO DE APOIO À LUTA PELA AMPLIAÇÃO DAS AÇÕES AFIRMATIVAS NA UFRGS

31/07/2012

Na última sexta-feira (20/06), o Conselho Universitário realizou a primeira discussão da fase decisiva da avaliação das cotas na UFRGS. Na ocasião, estudantes, professores e técnico-administrativos favoráveis à continuidade da política, fizeram um pedido de vista frente ao parecer apresentado pela Reitoria, enquanto mais de uma centena de estudantes e representantes do movimento social negro e popular protestavam do lado de fora. O movimento entende que a proposta defendida pelo Reitor Carlos Alexandre Neto, além de não corresponder aos dados e discussões realizadas na Comissão Especial de Avaliação da Política de Cotas, é limitada, pois propõe a ampliação das cotas para 40%, mas não garante políticas de permanência e assistência estudantil e a desvinculação da reserva de vagas para estudantes negros das cotas sociais, principal pauta do movimento. A próxima reunião vai ocorrer no dia 03/08 e será a última antes da votação.

 

Leia e assine:

 

MOCÃO DE APOIO À LUTA PELA AMPLIAÇÃO DAS AÇÕES AFIRMATIVAS NA UFRGS

Após 5 anos de implementação das Ações Afirmativas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, temos a certeza que o balanço é extremamente positivo. A reserva de 30% das vagas no processo seletivo para os cursos de graduação, sendo 15% destinadas a estudantes provenientes de escola pública, 15% para estudantes autodeclarados negros de escola pública e 10 vagas reservadas para indígenas, modificou de forma significativa a composição social e racial da universidade.

Os setores mais explorados e oprimidos do nosso estado começaram a fazer parte do ambiente acadêmico, um dos principais locais de produção de conhecimento da nossa sociedade, que sempre se identificou única e exclusivamente com a elite gaúcha. Agora é preciso avançar.

Defendemos a ampliação das cotas para 50% e a desvinculação das cotas raciais das cotas sociais, destinando 25% para os negros. Além disso, propomos a ampliação da reserva indígena para 20 vagas e uma serie de medidas que visam aperfeiçoar a aplicação da política afirmativa na universidade, principalmente no âmbito da assistência estudantil, que no momento está sendo questionada a nível nacional por estudantes, técnicos-administrativos e professores em greve.

Nossa proposta foi referendada por diversas representações do movimento social negro, quilombola, sindical e popular, pois a luta pelo acesso à educação pública e de qualidade é fundamental na construção de uma sociedade sem desigualdade social. A ampliação é necessária para abrir ainda mais as portas da universidade para a classe trabalhadora. Já a desvinculação está no marco do racismo que oprime e exclui a população negra até hoje, além das reparações históricas exigidas pelo povo negro frente ao estado brasileiro, devido ao sequestro de milhões de negros da África e os séculos de escravidão.

Frente aos ataques desferidos pelos governos de todos os níveis na classe trabalhadora, na juventude e na população negra, a unificação das lutas que estão ocorrendo é fundamental. A greve nacional da educação deve estar conectada a luta da população do Quilombo Rio dos Macacos na Bahia, ameaçado pela Marinha do Brasil. É necessário ter solidariedade ativa com a luta contra o genocídio da juventude negra em São Paulo e as consecutivas remoções de comunidades populares para satisfazer a especulação imobiliária e a realização dos megaeventos.  É necessário construir ações conjuntas para que avancemos contra o racismo e pelas cotas raciais na UFRGS, dessa forma ampliaremos nossas possibilidades de vitória!

Assinam esta moção:

Fórum de Ações Afirmativas da UFRGS

DCE UFRGS

Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas

Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe

Movimento Nacional de Luta pela Moradia

Quilombo da Família Silva

Quilombo Família Fidelix

Quilombo Morro Alto

Comando Nacional de Greve dos Estudantes

CSP Conlutas

MNU Autônomo, de luta e Independente

Assembleia Nacional dos Estudantes Livre

Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física

Diretório Acadêmico de Educação Física e Dança – UFRGS

Diretório Acadêmico da Faculdade de Educação – UFRGS

Centro de Estudantes de História – UFRGS

Juventude Comunista Avançando – JCA

Frente Política PSTU-CS